“Se constatou a naturalização da corrupção”, já dizia o juiz Sergio Moro em 2015 Essa naturalização da qual constatou o juiz, parece ainda mais evidente diante das declarações de Lula. Ele está no centro de tudo, mas ainda assim, trata tudo como algo natural, sem gravidade desafiando tudo e todos. Há dois efeitos perversos da naturalização da corrupção. O primeiro é a igualação onde todos os políticos são iguais. O segundo é a justificação, ou seja, a ideia de que a política é assim mesmo e quem faz, não tem culpa, porque são as regras do jogo. Não se pode aceitar que todos os políticos sejamos colocados no mesmo saco e conceber que esse jogo tenha que ser assim. Temos uma noção de senso comum, no Brasil, de que a corrupção é culpa dos políticos, que a política é sinônimo de corrupção. É preciso pensar em elementos novos para a democracia brasileira e para toda nossa sociedade. Mas tem político muito bom por aí.
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