A revista Época deste sábado chega as bancas com a reportagem exclusiva de capa, com a qual revela que as provas necessárias contra Lula e Temer na delação da JBS foram visíveis e simplesmente ignoradas. Agora, a um mês do prazo estipulado para entregar à Procuradoria-Geral da República todas as evidências necessárias, os delatores e a JBS já dispõem de um novo e substancial conjunto de documentos.
O acervo, sobre o qual os investigadores da Procuradoria-Geral da República vão se debruçar por meses, demonstra que a JBS comprava sistematicamente políticos de todos os partidos. Não havia critério ideológico; o valor do político era proporcional a sua capacidade de proporcionar benefícios à empresa. Em estados como Ceará, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, onde a JBS tinha mais interesses comerciais, a quantidade de propina distribuída era proporcionalmente maior.
A Época revela há várias planilhas que confirmam o pagamento de propina a centenas de políticos e em quase dez anos de campanhas – da eleição municipal de 2006 à eleição presidencial de 2014. Há comprovantes bancários, notas fiscais frias, contratos e comprovantes de depósitos em contas secretas no exterior. Há provas substanciais que a própria JBS cometeu crimes. Que Joesley também não é o bem feitor do povo brasileiro.
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