Senadores em fim de mandato gastam mais

Prestes a serem descartados nas urnas caso não agradem a opinião pública, os senadores têm investido pesado para divulgar atividades parlamentares, seja por meio de boletins, folders ou quaisquer outros métodos disponíveis. Afinal, em 2018, 54 dos 81 senadores precisarão concorrer à reeleição. Coincidentemente, esses dois terços foram os responsáveis por 82% dos gastos com divulgação até o mês passado, segundo levantamento do Correio Brasiliense. Os que completarão oito anos no Senado no ano que vem gastaram, juntos, R$ 1,4 milhão nos primeiros sete meses do ano para se autopromoverem — no total, os 81 senadores usaram R$ 1,7 milhão.

O que mais gastou foi Eduardo Braga (PMDB-AM), que concorreu ao governo do Amazonas no mês passado e perdeu. Ele gastou R$ 192,7 mil com divulgação entre janeiro e agosto.

Para se manterem visíveis, os senadores não têm poupado nenhuma das possíveis vantagens da cota parlamentar. Os 81 senadores reembolsaram este ano, até julho, R$ 14,3 milhões, segundo levantamento. Desse valor, R$ 9,6 milhões foram para os gastos daqueles que, possivelmente, tentarão a reeleição no ano que vem. Em geral, as maiores despesas foram com passagens aéreas — R$ 3,7 milhões, o que equivale a cerca de R$ 46 mil por senador. Em segundo lugar, ficaram os gastos com hospedagem e locomoção, R$ 3,2 milhões.

Despesas detalhadas:
Passagens - R$ 3.740.132,05
Hospedagem, locomoção, alimentação e combustível - R$ 3.239.024,22
Divulgação de atividade parlamentar - R$ 1.730.008,42
Apoio às atividades - R$ 1.850.660,64
Outros gastos - R$ 3.705.800,84
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Milan Tomic

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