O tamanho das bancadas na Casa é determinante para as pretensões eleitorais porque impacta diretamente em 2 fatores: 1) tempo de rádio e TV para a propaganda eleitoral e 2) fatia que será recebida do fundo eleitoral.
Para este ano, o fundo eleitoral é estimado em R$ 1,7 bilhão, sendo que 48% são distribuídos pelo número de deputados de cada legenda. Será a principal forma de financiamento das campanhas.
Já o fundo partidário, que também poderá ser utilizado para bancar campanhas, não tem recebimento influenciado por movimentações realizadas durante a janela. Em 2018, o fundo partidário disponibilizará um total de R$ 888 milhões.
Outras formas de custeio das campanhas são o autofinanciamento e doações de pessoas físicas. Contribuições de empresas estão proibidas.
O número de deputados influencia também em outras questões. De acordo com a regra eleitoral, as emissoras de rádio e de televisão são obrigadas a incluir nos debates qualquer candidato de partido com 5 congressistas.
O principal atrativo para conseguir novos deputados é o valor oferecido para bancar as disputas. Pelo que foi aprovado na reforma política, cada candidato à Câmara Federal pode gastar até R$ 2,5 milhões.
Algumas siglas como PP, PR e DEM propagam que darão o valor máximo para cada um. A tendência é que recebam valores mais altos os candidatos que já ocupam um lugar na Casa.
As informações são do Poder 360

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