O presidente da montadora na América do Sul, Lyle Watters, que anunciou o fechamento das atividades da Ford em São Bernardo, disse que quer atuar com “modelo de negócios mais ágil, compacto e eficiente”.
A montadora prevê uma despesa extra de US$ 460 milhões (cerca de R$ 1,7 bilhão a câmbio atual) por conta do encerramento das operações.
Desses, cerca de R$ 360 milhões serão gastos na compensação de funcionários demitidos, concessionárias e fornecedores e vão impactar o caixa da empresa. Outros R$ 100 milhões estão relacionados à depreciação acelerada e amortização de ativos fixos – perda de valor de máquinas e estruturas que deixarão de ser utilizadas, por exemplo.
A Ford diz que a maior parte dessas despesas serão contabilizadas em 2019 e que os valores já estão inclusos nos US$ 11 bilhões que ela prevê gastar para reestruturar seus negócios no mundo todo. Desses, R$ 7 bilhões devem afetar o caixa.
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