Apenas em restos a pagar - incluindo itens como gastos com hospitais, folha de pagamento e fornecedores - são R$ 4,4 bilhões. O aumento de gastos com precatórios, que o governador tentou reverter sem sucesso junto ao Tribunal de Justiça, representará mais R$ 1,9 bilhão. O governo ainda contabiliza, neste cenário, eventual queda da liminar que suspendeu o pagamento da dívida com a União - o que representaria mais R$ 7,8 bilhões referentes a 2019, 2018 e 2017. Para fechar, o Executivo cogita que pode ser cobrado em mais R$ 6,5 bilhões por ter desrespeitado a regra do teto de gastos, prevista na renegociação da dívida. Considerados os quatro anos de mandato, Leite estimou em até R$ 43 bilhões o rombo, se as medidas propostas não avançarem.
Considerados os quatro anos de mandato, Leite estimou em até R$ 43 bilhões o rombo, se as medidas propostas não avançarem. Em 2018, foram R$ 11,6 bilhões destinados a cobrir o rombo de aposentadorias e pensões no Estado.
Apesar de tudo isso, o governador manteve a promessa de campanha de colocar em dia os salários dos servidores do Executivo. A ressalva para o cumprimento da meta é que Leite espera ajuda dos demais poderes. Mas, enquanto isso não acontecer, o governador se comprometeu a anunciar sempre no último dia útil de cada mês o calendário de pagamento do mês para que os funcionários possam se organizar, o que não era feito pelo governo anterior.
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