
Bolsonaro decidiu exonerar o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Floriano Peixoto. Ele ficará com a presidência dos Correios, no lugar do também general Juarez de Paula. Essa é a segunda troca na Secretaria- Geral – Gustavo Bebianno foi demitido em fevereiro. Também é a quarta baixa entre os militares em 15 dias. Ainda não foi definido quem ficará no lugar de Peixoto.
Fica claro, que a cada troca de ministros o presidente passa o recado de que, quem não estiver de acordo com seu pensamentos e planos tá fora.
A mudança representa um rebaixamento para Floriano. Ao presidir os Correios, estará vinculado ao ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e e Comunicações.
Na semana passada, em café da manhã com jornalistas, Bolsonaro disse que demitiria o então presidente dos Correios por ele ter se comportado como "sindicalista".
A justificativa seriam seus gestos durante audiência pública na Câmara. Desagradou ao presidente o fato de o general ter tirado foto com parlamentares de esquerda e de ter dito que não haverá privatização dos Correios, como é planejado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
O governo ainda não definiu quem irá substituir Peixoto na Secretaria-Geral da Presidência. O nome do secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, está entre os cotados para o cargo.
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