É um caso antigo, em que de certa maneira, o município foi conivente com a ocupação irregular da área, que hoje é um dos bairros mais populosos da cidade. Mas a decisão, coloca em sérios apuros o município, que terá grandes dificuldades financeiras para manter serviços públicos e pagamentos em dia.
A votação no STJ, que estava em 3 a 2 contra Caxias do Sul, ficou empatada em 3 a 3 após o voto favorável do ministro Gurgel de Faria, nesta tarde. O desempate ficou a cargo do presidente do STJ, Mauro Campbell Marques, que votou contra a cidade e ratificou o pagamento de uma indenização milionária à família.
Segundo o advogado da família, a saída é negociar. "A família sempre esteve aberta para o diálogo com o município para se encontrar uma solução pacífica, acordo é acordo, mas nunca fomos procurados e apesar de sempre termos dito a mesma coisa desde o início há quase 40 anos. Seria a hora do município de procurar de alguma maneira a família e tentar uma composição dessa dívida. Se eu fosse prefeito, já teria feito isso há muito tempo. Postergar só vai aumentar o valor", disse à imprensa o advogado Durval Balen, responsável pela ação de reintegração de posse da área dos Magnabosco e que resultou em pedido de indenização,
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