Houve um tempo em Bento Gonçalves em que a saúde pública ia de mal a pior. Unidades de saúde de lata. UPA abandonada. Terceirizados em greve. Atendimento precário. Médicos desistindo. Enfim, a história foi escrita, basta buscar a informação correta. Bento Gonçalves hoje tem uma das melhores estruturas em saúde pública do país. Unidades de saúde que eram para ser de lata, viraram unidades de alvenaria, estruturadas e com atendimento completo. Um recente levantamento publicado pelo Bom Dia Brasil da Rede Globo mostrou que quase 80 Unidades de Pronto Atendimento no país nem saíram do papel. Ao todo, 136 UPAs estão prontas, mas fechadas, nas contas do Ministério da Saúde. As razões são diferentes. Entre elas: falta de dinheiro do município, interrupção nos repasses do governo federal ou do estado pela ausência de alguma documentação exigida. Mas a consequência é a mesma: pacientes que não encontram atendimento. Em Bento, a gestão do prefeito Guilherme Pasin, herdou uma UPA abandonada, cheia de problemas, cujo obra apresentou uma série de irregularidades. Mas, com trabalho e responsabilidade ela foi aberta em 2015. De lá para cá, o número de pacientes atendidos só aumenta, e os elogios pelo atendimento também. A UPA em pouco tempo se tornou referência no atendimento, tanto que até que tem plano de saúde particular, opta pelo atendimento lá. Sete novos postos de saúde foram abertos nos últimos 5 anos. A rede toda tem hoje 29 postos de atendimento. Alguém certa vez disse. “ Vim morar pra cá, porque aqui eles me buscam em casa e me levam até a UPA tudo de graça”. É a mais pura verdade.
Na Zona Norte, o postinho de São Roque virou Pronto Atendimento 24h. A prefeitura implantou o novo Centro de Especialidades Odontológicas, Laboratório de Patologia e Análises Clínicas, o laboratório de imagens Raio X digital, o Laboratório de Oftalmologia em parceria com a sociedade. O programa Remédio para Todos, do governo municipal. descentralizou a distribuição de medicamentos com 05 novas farmácias públicas completas. Hoje não falta remédio para ninguém.
A criatividade e a parceria também estão possibilitando que as obras do Complexo Hospitalar avancem. No momento, estão sendo feitos o revestimento externo e a instalação de esquadrias na torre de internação, além da construção do grande Bloco Cirúrgico. Em breve o tão esperado hospital público estará finalizado. Demorou? Sim demora, mas é feito com responsabilidade, com planejamento e respeito ao dinheiro público. Onde mais se constrói hospital no Estado?
Bento foi uma das primeiras cidades a adotar uma inovadora forma de pagamento com a inteligência da gestão patrimonial. Parte do pagamento das obras desta fase do complexo de saúde foi feito com a dação de imóveis considerados inservíveis no nosso inventario patrimonial, a outra parte com recursos próprios. Gestão inovadora e resolutiva.
Como gestor pleno da saúde, o município tem autonomia definir onde e como gastar os recursos recebidos do Governo Federal, como tem a liberdade de trabalhar uma política pública de saúde voltada para a realidade local. O hospital Tacchini tornou-se grande parceiro do município que ampliou a contratação de serviços. Hoje o pobre é atendido no mesmo consultório onde o rico também é. Em oito anos a prefeitura aumentou em cerca de 13 MILHÕES de reais o contrato que tem com o Tacchini. Responsabilidade com planejamento e o compromisso com o resultado.
Se é verdade que Bento pode mais, que há muito por fazer, é preciso reconhecer que a população tem muito com que se orgulhar e deve seguir neste caminho.
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