Ter o governo nas mãos sempre foi decisivo no Brasil na questão
eleitoral. Se as coisas melhorarem até 2018, ainda que não 100%,
certamente isso será atribuído ao Temer. Essa é a estratégia do PMDB e
por ela que o governo tem trabalhado agora. Nesse cenário já há
sinais. O primeiro deles é de que se Temer não quiser, ele poderia ainda
lançar um candidato próprio. E há quem aposte no ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles. Afinal o que pretende Meirelles num governo de emergência?
Outro possível apoio seria em torno do ministro da Relações Exteriores,
José Serra. Empossado na Esplanada sem o apoio completo do PSDB, Serra
poderia migrar para o PMDB nesse caso. Outro sinal é de que se Temer
governar bem, é de duvidar que ele não se candidate.Quanto aos prováveis
nomes para a disputa, não há grandes divergências: Aécio Neves (PSDB),
Lula (PT), Marina Silva (Rede), Alvaro Dias (PV), Ciro Gomes (PDT) e
Jair Bolsonaro (PSC). A dúvida são as condições em que cada um deles
chegará ao pleito. E é certo que elas vão depender do desempenho do
próprio Temer à frente do governo.
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