A Festa da Uva de Caxias do Sul irá ocorrer somente em fevereiro de 2019. A edição de 2018 ficou comprometida porque não há como captar recursos suficientes, sem a destinação de dinheiro público como vinha ocorrendo. O prefeito de Caxias, Daniel Guerra confirmou que não iria manter o patrocínio direto à Festa da Uva. Na última edição, em 2016, o Executivo repassou R$ 3,9 milhões para a organização _ o gasto total com o evento foi de R$ 16,8 milhões, dinheiro também obtido com patrocinadores, aluguel de espaços e bilheteria. Cerca e R$ 4 milhões, sem dúvida, fará muita falta para o atendimento de necessidades prioritárias para a população, como no caso da Saúde, por exemplo. Conforme a presidente da Comissão Comunitária da Festa da Uva, Sandra Maria Mioranzza Randon, em entrevista para o Pioneiro, a ideia é buscar por uma festividade mais sustentável e capaz de envolver a comunidade de forma integral. "Decidimos por ampliar o tempo de preparação justamente para não comprometer o evento. Mas, na verdade, a festa já começa agora e com um novo formato. Vamos preparar a comunidade para viver um momento mais cultural, artístico e com ênfase no turismo. Com esse tempo de preparação, conseguiremos estruturar um projeto com a união do poder público, das entidades e da comunidade", afirma Sandra. O próximo passo para a reestruturação é compor a Comissão Comunitária que trabalhará na Organização da Festa Nacional da Uva 2019. A data exata em que a 32ª edição do evento, porém, ainda não foi definida pela organização.
Foi apresentado nesta sexta-feira(14) para um pequeno grupo de autoridades, empresários e corretores de imóveis em Arroio do Sal, o projeto de construção do novo porto marítimo do litoral norte do RS. Um grupo de investidores russos, do Grupo Doha Investimentos e Participações SA, vai construir o porto, em Arroio Seco/Arroio do Sal. Cerca de 25 mil empregos diretos e indiretos deverão ser gerados a partir da operação do porto. Os empreendedores russos têm 1 bilhão de dólares, para investir. O dinheiro já está garantido. A ideia é aproximar o comércio brasileiro da União económica euro-asiática. Um mercado comum que abrange 170 milhões de pessoas e significa um PIB da ordem dos US$ 2,2 trilhões de euros. Atualmente, a organização é composta pela Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia. O empreendimento vai modificar sobremaneira a realidade dos municípios do litoral norte, sem contar a valorização imobiliária prevista no entorno.