Termina nesta quinta-feira em SP, no Expo Center Norte a Expovinis 2017. A feira reúne 400 expositores, entre importadores, distribuidores e produtores de vinhos. Lá as vinícolas brasileiras (algumas) apresentam novidades em rótulos e edições especiais. Apesar de uma retração de mercado nos três primeiros meses deste ano, o setor vinícola encara o evento como oportunidade de negócios e aposta no aumento do consumo. Mas a concorrência é dura. Na sua 21ª edição, o desafio da vez é aliar o novo comportamento do consumidor brasileiro frente à crise com a meta dos produtores internacionais de encontrar público para suas garrafas premium. Acontece que o consumidor brasileiro mudou o comportamento, está em busca de bons produtos a bons preços. A 21ª edição da Expovinis também reflete a crise que atinge o país: está significativamente menor que as últimas edições! Tradicionais países expositores como Espanha, França, Itália, Uruguai e Argentina ou não vieram ou estão representados com raros produtores. O vinho brasileiro está representado no estande do Ibravin, dividido em pequenas ilhas cada qual com uma vinícola, mas as grandes nacionais Miolo, Valduga, Salton e Aurora também estão ausentes.
Foi apresentado nesta sexta-feira(14) para um pequeno grupo de autoridades, empresários e corretores de imóveis em Arroio do Sal, o projeto de construção do novo porto marítimo do litoral norte do RS. Um grupo de investidores russos, do Grupo Doha Investimentos e Participações SA, vai construir o porto, em Arroio Seco/Arroio do Sal. Cerca de 25 mil empregos diretos e indiretos deverão ser gerados a partir da operação do porto. Os empreendedores russos têm 1 bilhão de dólares, para investir. O dinheiro já está garantido. A ideia é aproximar o comércio brasileiro da União económica euro-asiática. Um mercado comum que abrange 170 milhões de pessoas e significa um PIB da ordem dos US$ 2,2 trilhões de euros. Atualmente, a organização é composta pela Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia. O empreendimento vai modificar sobremaneira a realidade dos municípios do litoral norte, sem contar a valorização imobiliária prevista no entorno.