O ex-ministro Antonio Palocci colocou a culpa no seu sucessor na Fazenda, Guido Mantega. Mas ele também não é inocente, né, convenhamos! Nos primeiros depoimentos prestados ao Ministério Público Federal no acordo de delação premiada em negociação, o ex-chefe da Casa Civil do governo Dilma acusa Mantega de repassar informações privilegiadas ao mercado financeiro sobre operações de juros e mudanças de câmbio. Segundo o que Palocci disse aos procuradores da força-tarefa da Lava-Jato, o esquema funcionava desde 2003, quando Mantega estava à frente do Ministério do Planejamento, e continuou, em 2004, quando ele assumiu a presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Palocci ainda falou que Mantega teria levado vantagens nos programas de desoneração de impostos na indústria automobilística. O ex-ministro, entretanto, não chegou a detalhar quais seriam essas benesses. A delação já conta com 16 anexos. Os advogados dele acreditam que, com as informações prestadas, ganhará direito à prisão domiciliar.
Em delação premiada, o advogado Alexandre Correa Romano, da Odebrecht, contou para a Polícia Federal como manteve tórrido romance com Gleisi num hotel de luxo dos Alpes da Suíça. Lá onde o calor dos corpos costuma afastar o frio, Gleisi Hoffmann, a senadora dos olhos verdes do PT, entregou seu coração ao amante. E Paulo Bernardo, o marido traído, ficava em Brasília, seja como ministro do Planejamento, seja ocupando a cadeira principal do Ministério das Comunicações, enquanto sua estrela predileta flutuava em na realização de suas fantasias eróticas. O jornalista Mino Pedrosa conta em detalhes escandalosos as razões que estão por trás do apelido que a Odebrecht aplicou na senadora Gleisi Hoffman No rastro do advogado Alexandre Correa Romano, a Polícia Federal encontrou um flat que era utilizado para guardar dinheiro e encontros clandestinos e amorosos. Segundo documentos da Operação Lava Jato, o flat fica na rua Jorge Chamas, 334, apartamento 44, em São Paulo. Romano recebia hósp