Na onda das PPPs- o prefeito de São Paulo apresenta nesta quinta-feira(18) sua primeira parceria público-privada, com objetivo de construir até 34 mil moradias. A prefeitura será responsável por ceder terrenos e a iniciativa privada construirá os prédios, voltados à população de baixa renda, e equipamentos públicos como creches e postos de saúde. O investimento previsto é de R$ 7 bilhões.
Responsável pela PPP, a Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação), ligada à gestão Doria, quer entregar as primeiras 4.000 unidades até 2020, último ano do mandato do tucano na prefeitura.
Entre os atrativos para o mercado listados pela prefeitura estão o direito de explorar por 20 anos pontos comerciais no térreo de todos os edifícios, além de contrato para fazer a gestão condominial. A administração municipal também cita a existência de terrenos menores, o que abriria portas para construtoras de menor porte; e a maior variedade de localidades, que não se limita ao centro. Atualmente, já há cerca de 700 mil m² disponíveis para construção, o equivalente a 14 estádios do Pacaembu (com cerca de 50 mil m²).
Na PPP da habitação, 60% de todos os recursos vão ser voltados para unidades reservadas a famílias com renda entre zero e seis salários mínimos, a chamada habitação de interesse social. Outros 20% serão para construção de unidades para a categoria denominada mercado popular, entre seis e dez salários mínimos -os 20% restantes serão voltado aos equipamentos sociais e obras de infraestrutura necessários. O valor da mensalidade do imóvel pago pelos atendidos dependerá da renda de cada família. Numa residência com renda de um salário mínimo, por exemplo, a estimativa é que a prestação fique em torno de R$ 250. Os apartamentos terão modelos e tamanhos diferentes, mas o custo médio estimado de cada um é de R$ 151 mil;
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