O governo federal vai vender a participação minoritária que detém em 276 mil imóveis residenciais, comerciais e industriais em todo o País para reforçar o caixa da União. A previsão é arrecadar R$ 9,3 bilhões – R$ 1,4 bilhão só em São Paulo. No Estado, a venda vai começar em junho, com terrenos nos condomínios de Alphaville e Tamboré. Os imóveis têm contratos de “aforamento”, pelos quais os particulares detêm 83% do terreno, o chamado domínio útil, e a União, 17%. O ocupante tem de pagar ao governo uma taxa anual que corresponde a 0,6% do valor do imóvel, excluídas benfeitorias. Se quiser vender a propriedade, tem de pagar o laudêmio, uma taxa de 5%. Para o Ministério do Planejamento, há interesse dos proprietários em comprar a parte da União, para deixar de recolher as taxas. O governo também vai se desfazer de 800 propriedades da Eletrobrás, incluindo um cemitério. Deveria vender tudo. O governo federal gasta todos os anos R$ 1.5 bilhões para manutenção de imóveis sem uso. E há em todo o país centenas de imóveis inservíveis que estão abandonados.
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