Em outra decisão contrária a Fachin, uma ação contra o deputado estadual paulista Fernando Capez (PSDB) no caso da máfia das merendas foi trancada. Com a sessão de ontem, Fachin acumula 17 reveses em 34 votações cruciais da Lava Jato na Turma, formada por Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Fachin. Em sua maioria, esses ministros têm perfil crítico aos métodos de investigação da operação. As decisões de ontem também deixaram mais evidente o grau de acirramento e divisão entre os 11 integrantes do Supremo. Para juristas, a Corte vive um constante embate, que deve ter reflexo na mudança de comando. Em setembro, Dias Toffoli substituirá Cármen Lúcia na presidência. A Corte vive momento inédito de divisão e sofre com crescente mal-estar.
Em delação premiada, o advogado Alexandre Correa Romano, da Odebrecht, contou para a Polícia Federal como manteve tórrido romance com Gleisi num hotel de luxo dos Alpes da Suíça. Lá onde o calor dos corpos costuma afastar o frio, Gleisi Hoffmann, a senadora dos olhos verdes do PT, entregou seu coração ao amante. E Paulo Bernardo, o marido traído, ficava em Brasília, seja como ministro do Planejamento, seja ocupando a cadeira principal do Ministério das Comunicações, enquanto sua estrela predileta flutuava em na realização de suas fantasias eróticas. O jornalista Mino Pedrosa conta em detalhes escandalosos as razões que estão por trás do apelido que a Odebrecht aplicou na senadora Gleisi Hoffman No rastro do advogado Alexandre Correa Romano, a Polícia Federal encontrou um flat que era utilizado para guardar dinheiro e encontros clandestinos e amorosos. Segundo documentos da Operação Lava Jato, o flat fica na rua Jorge Chamas, 334, apartamento 44, em São Paulo. Romano recebia hósp