Investigação diz que governador do Rio está no topo de grupo que fraudou orçamento

Foto: (WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO)
Mais um governador do Rio de Janeiro se vê envolvido em esquemas fraudulentos com dinheiro público. Dados da investigação, enviados pelo Ministério Público Federal no Rio ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmam que Witzel, governador do Rio de Janeiro (PSC), está no topo de uma organização que fraudou o orçamento até das caixas d'água de hospitais de campanha no Estado

Para isso, seria auxiliado por sua mulher, Helena Witzel, e pelo ex-secretário de Estado da Saúde Edmar Santos, que delegou algumas atribuições a subordinados sob investigação.

Segundo o inquérito, que tramita em sigilo, houve ilegalidades no processo de contratação da organização social Iabas para administrar os hospitais provisórios. Para isso, diz a investigação, foram fraudados os valores dos orçamentos de diversos itens do atendimento a vítimas da covid-19.

Nesta terça-feira (26), a Polícia Federal cumpriu ordens de busca e apreensão em endereços de Witzel, incluindo os palácios das Laranjeiras e da Guanabara, da mulher dele e de servidores da Saúde no Estado.

Witzel afirmou nesta terça que não cometeu irregularidades e apontou interferência do presidente Jair Bolsonaro na investigação.


— Continuarei trabalhando de cabeça erguida. Manterei minha rotina de trabalho para continuar salvando vidas e corrigindo erros que todos nós estamos passíveis de sofrer, diante desse momento tão difícil que atravessa o Brasil, governado por um líder que, além de ignorar o perigo que estamos passando, inicia perseguições políticas àqueles que ele considera inimigos — afirmou Witzel.


Ao comentar a operação, Witzel afirmou ter sido alvo de narrativas fantasiosas e investigações precipitadas.


— O que aconteceu comigo vai acontecer com outros governadores considerados inimigos — disse.


Em nota, ele afirmou não haver "absolutamente nenhuma participação ou autoria minha em nenhum tipo de irregularidade nas questões que envolvem as denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Estou à disposição da Justiça, meus sigilos abertos e estou tranquilo sobre o desdobramento dos fatos. Sigo em alinhamento com a Justiça para que se apure rapidamente os fatos. Não abandonarei meus princípios e muito menos o Estado do Rio de Janeiro".


O governador também disse que sofre perseguição política e que a busca não resultou em nada, já que não foram encontrados valores ou joias.


"O que se encontrou foi apenas a tristeza de um homem e de uma mulher pela violência com que esse ato de perseguição política está se iniciando em nosso país. Quero manifestar minha absoluta indignação com um ato de violência que hoje o Estado Democrático de Direito sofreu. A narrativa que foi construída e foi levada ao ministro Benedito é absolutamente fantasiosa. Não vão conseguir colocar em mim o rótulo da corrupção", completou.
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Milan Tomic

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