BC argentino proíbe compra de dólares com o fim de economizar
A instituição monetária determinou formalmente que agora os argentinos — e estrangeiros residentes neste país — não poderão adquirir a moeda americana com o fim de economizar. O objetivo do governo da presidente Cristina Kirchner é forçar os argentinos a economizar no desprestigiado peso, a moeda nacional. Desde o dia 14 de junho o cerco contra o dólar ficou mais intenso, já que nesse dia a Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip) — a receita federal argentina — deixou de autorizar as compras dessa moeda, sem dar explicações.

O Banco Central anunciou que os argentinos poderão continuar a comprar dólares para os casos de viagens ao Exterior. No entanto, esta operação deverá contar com a aprovação da Afip. A entidade monetária também permite a compra de dólares com o dinheiro obtido de créditos hipotecários para os casos de aquisição de imóveis (as operações imobiliárias argentinas são tradicionalmente feitas em dólares). Porém, essas operações só poderão ser feitas em dólares até o 31 de outubro deste ano. Após essa data, as transações imobiliárias deverão ser realizadas em pesos argentinos. Além destas operações, a compra de dólares somente será possível para doações em casos de catástrofes naturais ou situações de caráter humanitário de conhecimento público. Nesta quinta-feira, a cotação oficial era de 4,54 pesos. Mas, no "blue" (denominação do dólar informal), a cotação era de 5,96 pesos.
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Milan Tomic

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