Acampanha política para as eleições majoritárias pelo menos nas duas maiores cidades da serra, Bento e Caxias, e até podemos incluir nisso Farroupilha, não foram tão tranquilas assim. Muitas denúncias, algumas anônimas, outras representadas na justiça eleitoral, muita informação distorcida, muitos fatos não comprovados e muitas incertezas. Em Caxias por exemplo, três candidatos estão sob investigação, podendo ser cassados. Em Farroupilha também tem pedido de cassação. Em Bento várias representações na justiça, mas que não comprometem as candidaturas. Dizem que faz parte do jogo. Em algumas cidades teve também denúncia por uso da máquina pública, por utilizar o trabalho de servidores públicos na campanha, por suspeita de caixa 2, tendo em vista que as contas apresentadas para a justiça não condizem com os gastos a olhos vistos, ou seja, apesar de todo o rigor da lei eleitoral, da lei da ficha limpa, da transparência nas informações, da atuação exemplar de promotores e juízes, sempre tem alguém dando um jeito de querer fazer as coisas pelo modo errado. Uma cultura que apesar de todo o avanço do sistema eleitoral brasileiro ainda persiste e que deve ser combatida e reprovada pelos eleitores. O problema disso tudo é que paira no ar uma incerteza. Na impossibilidade de formar juízo seguro, o eleitor talvez eleja quem mais abusou da demagogia. Muitos votarão por palpite e obrigação legal, mas sem convicção. Não é de se estranhar que, a poucas horas da eleição, um número muito grande de eleitores ainda não tenha escolhido seu candidato a vereador, por exemplo.
Enfim a exigência de moralidade na vida pública deve se sobrepor ao direito individual. VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIAS!
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