Reduzir o salário, trabalhando menos, ou perder definitivamente o emprego?


Para o trabalhador, nenhuma destas hipóteses. Melhor seria pleno emprego, maiores ganhos e certeza de poder trabalhar com segurança e perspectiva de crescimento profissional. Com o objetivo de evitar demissões dos trabalhadores por empresas em dificuldades financeiras, o governo federal criou, por meio de medida provisória (MP), o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que vai permitir a redução temporária da jornada de trabalho e de salário em até 30%. Mas a pergunta é: Porque as empresas estão então com dificuldades financeiras? Porque aumentou o desemprego? Porque a economia anda de mal a pior? A justificativa do governo federal é de que “É mais importante usar recursos públicos para manter o emprego do que para custear o desemprego”. Ora, parece simples, mas melhor seria estimular a atividade produtiva. Há certo consenso entre os economistas de que é necessário investir mais para garantir taxas mais altas de crescimento no longo prazo. Para gerar emprego no Brasil, em primeiro lugar, é preciso acabar com a bravata irresponsável e o discurso incompetente. É preciso até mesmo proibir que se engane as pessoas numa questão tão importante assim.  Algumas medidas que o Estado poderia tomar a curto prazo dizem respeito aos gastos públicos dirigidos à criação de emprego e renda. O dinheiro gasto desse modo não é desperdício, pois no seu efeito multiplicador desencadeia retornos fiscais. A guerra fiscal entre os Estados e entre os municípios deveria ser rigorosamente proibida. É preciso manter e elevar os níveis de renda da população. Isso é impossível sem a intervenção do Estado, sem gastar dinheiro mesmo onde ele não rende. O ideal é que se consiga aumentar a renda sem ter que restringir o consumo. Dilma já lançou 23 pacotes de estímulos, mas PIB não reage. Ou seja, não faz seu dever e tenta aplicar um remédio para a doença que ela mesmo cultiva.
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Milan Tomic

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