Sob forte pressão da base aliada para flexibilizar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer deu carta branca para que a Câmara dos Deputados altere cinco pontos do texto, entre eles a regra de transição, as pensões e as aposentadorias rural, de professores e de policiais. As mudanças custarão pelo menos 17% da economia prevista com a proposta original em dez anos. Segundo a Casa Civil, o impacto da reforma será reduzido em R$ 115,26 bilhões entre 2018 e 2027. O recuo nos cinco pontos ocorreu um dia após o Placar da Previdência do Estado mostrar que o Planalto não tem os 308 votos necessários para aprovar as mudanças. O levantamento acelerou discussões sobre pontos em que o governo poderia ceder. Como a reforma está na primeira fase de tramitação na Comissão Especial da Câmara, a preocupação de investidores é de que a busca de apoio desfigure a proposta enviada ao Congresso, esvaziando seu impacto nas contas.
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