
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 6 votos a 1, rejeitar o pedido de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, que era alvo de dezesseis contestações.
O ministro Edson Fachin foi o único a aceitar a principal argumentação da defesa, a de que o Brasil deveria, atendendo a uma liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU, permitir a candidatura do ex-presidente.
Recursos do PT ao STF não interrompem o cumprimento imediato da decisão.
A decisão não deixa dúvida alguma:
- Faculta-se à coligação substituir o candidato Lula no prazo de 10 dias. Fica vedada a prática de atos de campanha presidencial pelo candidato cujo registro vem de ser indeferido. Determina-se a retirada do nome do candidato da programação da urna eletrônica.
O Partido pode fazer propaganda de Haddad, mas como vice, pelo menos até que seja indicado para o lugar de Lula. E Lula poderá aparecer na campanha, não como candidato, mas como apoiador.
A inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era uma das poucas coisas garantidas e certas nesta eleição.
A Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo próprio petista, é literal: são inelegíveis "os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado". Este é o caso do TRF. Não há o que se discutir. É de condenar tanto tempo assim para acabar com a possibilidade de candidatura de um criminoso.
Agora, começa a nova etapa da estratégia lulista. O PT promete recorrer a todas as instâncias possíveis para levar Lula às urnas. O caminho mais óbvio, no entanto, seria anunciar prontamente a candidatura de Haddad. Isso porque a propaganda de rádio e TV, da qual Lula está afastado a partir do julgamento do TSE, é imprescindível para a transferência de parte significativa dos votos do ex-presidente para o ex-prefeito.
Em sua mais recente pesquisa, o Datafolha constatou: 31% dos eleitores declararam que certamente votariam num candidato indicado por Lula. Outros 18% informaram que talvez seguissem a orientação de voto do presidiário. Confirmando-se esses dados, ainda que parcialmente, Haddad saltaria de irrisórios 4% para um patamar qualquer acima dos dois dígitos na pesquisa, aproximando-se do segundo turno.
Se o partido não cometer erros graves, são reais as chances de o lulismo, exacerbado nos últimos dois anos, levar Haddad ao segundo turno.
A partir daí, é uma loteria. Hoje, Lula é o nome mais popular da eleição, mas só é menos rejeitado que Bolsonaro.
O ministro Edson Fachin foi o único a aceitar a principal argumentação da defesa, a de que o Brasil deveria, atendendo a uma liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU, permitir a candidatura do ex-presidente.
Recursos do PT ao STF não interrompem o cumprimento imediato da decisão.
A decisão não deixa dúvida alguma:
- Faculta-se à coligação substituir o candidato Lula no prazo de 10 dias. Fica vedada a prática de atos de campanha presidencial pelo candidato cujo registro vem de ser indeferido. Determina-se a retirada do nome do candidato da programação da urna eletrônica.
O Partido pode fazer propaganda de Haddad, mas como vice, pelo menos até que seja indicado para o lugar de Lula. E Lula poderá aparecer na campanha, não como candidato, mas como apoiador.
A inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era uma das poucas coisas garantidas e certas nesta eleição.
A Lei da Ficha Limpa, sancionada pelo próprio petista, é literal: são inelegíveis "os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado". Este é o caso do TRF. Não há o que se discutir. É de condenar tanto tempo assim para acabar com a possibilidade de candidatura de um criminoso.
Agora, começa a nova etapa da estratégia lulista. O PT promete recorrer a todas as instâncias possíveis para levar Lula às urnas. O caminho mais óbvio, no entanto, seria anunciar prontamente a candidatura de Haddad. Isso porque a propaganda de rádio e TV, da qual Lula está afastado a partir do julgamento do TSE, é imprescindível para a transferência de parte significativa dos votos do ex-presidente para o ex-prefeito.
Em sua mais recente pesquisa, o Datafolha constatou: 31% dos eleitores declararam que certamente votariam num candidato indicado por Lula. Outros 18% informaram que talvez seguissem a orientação de voto do presidiário. Confirmando-se esses dados, ainda que parcialmente, Haddad saltaria de irrisórios 4% para um patamar qualquer acima dos dois dígitos na pesquisa, aproximando-se do segundo turno.
Se o partido não cometer erros graves, são reais as chances de o lulismo, exacerbado nos últimos dois anos, levar Haddad ao segundo turno.
A partir daí, é uma loteria. Hoje, Lula é o nome mais popular da eleição, mas só é menos rejeitado que Bolsonaro.
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