A votação foi viabilizada após um acordo entre o Planalto e os partidos do Centrão. Na quarta (19), o Senado tinha votado pela derrubada do veto.
O raciocinio é simples: É melhor fica de mau com parcela dos servidores públicos, neste caso os da saúde e segurança, do que da maioria da população que acha que o servidor público já recebe o bastante pelo seu trabalho.
O placar foi de 316 votos sim (pela manutenção do veto), 165 votos não (pela derrubada) e duas abstenções.
A proibição de reajuste para o funcionalismo público foi uma contrapartida do governo federal para repassar R$ 60 bilhões aos estados e municípios, em maio, como forma de diminuir o impacto da crise gerada pela pandemia no país.
O projeto não concedia reajuste automaticamente – apenas autorizava estados e municípios a fazê-lo caso quisessem. Seria preciso que cada Legislativo local aprovasse textos específicos. Ou seja, pepino de novo para os prefeitos.
"O resultado de votação é um resultado daquilo que é construído, daquilo que a nossa democracia nos dá. Câmara e Senado têm trabalhado. Quando uma vai numa linha que a sociedade mesmo está contra, a outra Casa conserta, e vai assim. A Casa revisora serve pra isso", disse o presidente da Câmara Rodrigo Maia.
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