O faturamento do e-commerce, a compra e venda de produtos pela internet, cresceu 41% em 2020, com mais de 194 milhões de pedidos feitos por consumidores brasileiros no ano. Esse foi a maior alta percentual desde 2007. Segundo dados do estudo Webshoppers (Ebit/Nielsen & Bexs Banco), as vendas somaram cerca de R$ 87,4 bilhões no período, impulsionadas pela pandemia de Covid-19.
O crescimento de compras por smartphone foi o maior contribuinte para o ano histórico do e-commerce. 55,1% das transações foram feitas por aparelhos móveis, somando R$ 45,9 bilhões em faturamento. É um aumento de 79% em relação a 2019, e de 176% em relação a 2018. Esses números não consideram transações de aplicativos de delivery.
O Nordeste teve grande crescimento no segmento, com 31,7% do aumento total de 2020 vindo de consumidores nordestinos. Agora, a região é responsável por 18,5% do faturamento de e-commerce no Brasil, o dobro da participação vista em 2019.
As lojas de departamento, como Americanas e Magazine Luiza, concentraram 84,3% das compras online em 2020. Lojas de artigos esportivos, o segundo segmento mais popular, geraram apenas 2,8% do faturamento.
Segundo Osanai, o e-commerce se consolidou de vez no Brasil e não será abandonado quando a pandemia de Covid-19 se encerrar.
Fonte: Infomoney
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