As despesas totais do governo brasileiro em 2024 serão de R$ 2,149 trilhões. São gastos com Previdência, salários, investimentos. E uma parcela desses dispêndios cresceu consideravelmente: os gastos sociais.
Por exemplo, antes da pandemia, o Bolsa Família recebia R$ 32,8 bilhões por ano. Este ano, chegará a R$ 146,4 bilhões, 346% a mais. O programa, na verdade, é apenas um de uma lista de várias frentes de programas sociais espalhados por diferentes ministérios e que têm um mesmo objetivo: ajudar brasileiros em situação de vulnerabilidade. Auxílio-reclusão, auxílio-defeso, salário-família, auxílio-doença, Benefício de Prestação Continuada (BPC), abono salarial e bolsa qualificação são outros exemplos.
Um estudo do Banco Mundial estimou que de 10% a 20% dos benefícios sociais brasileiros são mal focalizados. Em uma conta conservadora, uma melhora de 10% nessas despesas poderia economizar outros R$ 20 bilhões.
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