O novo Congresso Nacional redefinido pelas urnas em 3 de outubro está muito distante do ideal do parlamento que o Brasil precisa. Mas são esses senadores e deputados, sob a batuta do(a) novo(a) presidente da República, que estarão com a responsabilidade de discutir e aprovar as reformas estruturais que vêm sendo preteridas a sucessivas legislaturas. Após um processo sucessório extenuante, que será decidido no próximo domingo, Dilma Rousseff ou José Serra, um deles terá a dificil missão de estabelecer as prioridades e prazos dos projetos de reformas a serem encaminhados ao Congresso, assim como ditar o ritmo das negociações que virão. Entre as reformas pendentes, as mais necessárias e urgentes são da ordem tributária, previdenciária e trabalhista. A reforma política que devia antecedê-las, no entanto, é uma questão que, para o nível do Congresso eleito, composto em boa parte por figuras, como ex-jogadores de futebol, o palhaço Tiritica e outros, parece não interessar muito. Da mesma
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