Puxados pelas exportações, 13 dos 25 segmentos econômicos monitorados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho abriram vagas com carteira assinada no primeiro trimestre. É o que aponta estudo da Confederação Nacional do Comércio. Somando todos os segmentos, o resultado foi negativo – com 64,4 mil vagas fechadas –, mas melhor do que o do primeiro trimestre de 2016, em que 303,1 mil vagas foram perdidas. O ponto em comum nos segmentos que avançaram mais, segundo a pesquisa, é a ligação com o comércio externo. Mais voltados à exportação – principalmente o agronegócio –, eles se beneficiam da recuperação da balança comercial. “O número geral é negativo, mas, quando colocamos a lupa, conseguimos enxergar a recuperação do emprego”, afirma o economista Fabio Bentes, responsável pelo estudo. O grande destaque foi para a indústria, que gerou empregos em nove segmentos, e o agronegócio, que abriu 14 mil vagas. As informações são do Estadão.
Foi apresentado nesta sexta-feira(14) para um pequeno grupo de autoridades, empresários e corretores de imóveis em Arroio do Sal, o projeto de construção do novo porto marítimo do litoral norte do RS. Um grupo de investidores russos, do Grupo Doha Investimentos e Participações SA, vai construir o porto, em Arroio Seco/Arroio do Sal. Cerca de 25 mil empregos diretos e indiretos deverão ser gerados a partir da operação do porto. Os empreendedores russos têm 1 bilhão de dólares, para investir. O dinheiro já está garantido. A ideia é aproximar o comércio brasileiro da União económica euro-asiática. Um mercado comum que abrange 170 milhões de pessoas e significa um PIB da ordem dos US$ 2,2 trilhões de euros. Atualmente, a organização é composta pela Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia. O empreendimento vai modificar sobremaneira a realidade dos municípios do litoral norte, sem contar a valorização imobiliária prevista no entorno.